Arquivos de Categoria: Aroma

O sistema límbico e o sentido no limbo

A palavra “límbico” vem do latim limbus, que significa “borda” ou “margem”. O nome foi dado porque o sistema límbico forma uma espécie de “anel” ou “limite” ao redor do tronco cerebral — é uma zona intermediária entre as áreas mais primitivas (instintivas) e as mais racionais do cérebro. Esse detalhe etimológico tem tudo a […]

Por que o olfato é um sentido tão diferente dos outros?

O olfato é o mais “instintivo” dos nossos sentidos — e isso tem tudo a ver com o caminho direto que ele faz no cérebro.Enquanto a visão, a audição e o tato passam pelo tálamo (uma espécie de “central de triagem” que filtra e organiza as informações sensoriais antes de mandá-las pro resto do cérebro), […]

Quando a química começou a engarrafar a natureza: o nascimento das moléculas naturais isoladas na perfumaria

Antes de existir química de verdade nos perfumes, tudo vinha direto da natureza: flores, madeiras, resinas e especiarias eram maceradas, destiladas ou extraídas com gordura. O cheiro vinha da planta inteira, nunca de uma molécula isolada. Mas no século XIX, a coisa mudou — e muito. Foi quando os cientistas começaram a entender a composição […]

Como funciona a cromatografia gasosa (e o papel do nariz humano nisso tudo)

A cromatografia gasosa é tipo um detetive dos cheiros: ela separa e identifica as substâncias que formam um perfume, um alimento ou qualquer mistura cheirosa. Funciona assim: a amostra é aquecida até virar vapor e empurrada por um gás (geralmente hélio ou nitrogênio) através de um tubo bem fino — a famosa coluna cromatográfica.Dentro desse […]

O cheiro do Nobel: como Linda Buck, Richard Axel e uma cientista brasileira revolucionaram o estudo do olfato

Você já parou pra pensar como o seu nariz sabe diferenciar o cheiro de café do cheiro de gasolina, mesmo quando os dois estão no ar ao mesmo tempo? Pois é — essa pergunta intrigou cientistas por décadas. E foi justamente tentando respondê-la que Linda Buck e Richard Axel ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia […]

Porque cheiros criam memórias?

O olfato é especialmente poderoso na criação de memórias porque sua via neural é única em comparação aos outros sentidos. Diferentemente da visão, audição, tato e paladar, que primeiro passam pelo tálamo (o centro de retransmissão sensorial do cérebro), as informações olfativas seguem um caminho direto, sem filtragem inicial, indo da mucosa olfativa no nariz […]

Podemos perder o olfato?

A anosmia é a perda total ou parcial da capacidade de perceber odores e pode se manifestar de diferentes formas, dependendo de sua origem e características. A anosmia congênita ocorre quando o indivíduo nasce sem a capacidade de sentir odores, geralmente devido a fatores genéticos ou à ausência do bulbo olfativo, como observado em casos […]