A cromatografia gasosa é tipo um detetive dos cheiros: ela separa e identifica as substâncias que formam um perfume, um alimento ou qualquer mistura cheirosa.
Funciona assim: a amostra é aquecida até virar vapor e empurrada por um gás (geralmente hélio ou nitrogênio) através de um tubo bem fino — a famosa coluna cromatográfica.
Dentro desse tubo, cada componente da mistura viaja em velocidades diferentes, dependendo de suas características químicas. Resultado: cada molécula sai num tempo diferente e o aparelho consegue “ler” esse padrão, mostrando um gráfico com os picos de cada composto.
Agora vem a parte curiosa: mesmo com toda essa tecnologia, nada substitui o olfato humano. Por isso, o profissional nariz (ou avaliador olfativo) trabalha junto com o aparelho — ele cheira o que sai da coluna e identifica nuances que o computador não consegue captar, como notas florais, amadeiradas, metálicas ou adocicadas.
Em resumo:
💻 o aparelho mostra o que está na mistura;
👃 o nariz humano diz como aquilo cheira.
É a combinação perfeita entre ciência e sensibilidade — sem o nariz, a cromatografia seria só um monte de picos no gráfico; com ele, ganha vida e cheiro.
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