A fadiga olfativa, também chamada de adaptação olfativa, é um fenômeno biológico no qual o sistema olfativo reduz sua sensibilidade a um odor após uma exposição contínua ou prolongada. Isso significa que, ao permanecer em um ambiente com um cheiro constante, o cérebro para de perceber esse cheiro após alguns minutos. Trata-se de um mecanismo […]
Arquivos de Categoria: Aroma
A olfação é o processo sensorial responsável pela detecção e percepção dos odores, realizado pelo sistema olfativo humano. Esse processo ocorre quando moléculas voláteis presentes no ambiente entram pelas narinas e se fixam na mucosa olfativa, localizada na parte superior da cavidade nasal, onde interagem com receptores específicos que transmitem sinais ao bulbo olfativo e, […]
A osmologia é o campo de estudo dedicado aos odores e às percepções olfativas, abrangendo tanto os aspectos químicos dos compostos odoríferos quanto as dimensões sensoriais, culturais, simbólicas e estéticas associadas ao olfato. Trata-se de uma área interdisciplinar que envolve conhecimentos da química, da neurociência, da antropologia, da semiótica e da estética. Segundo Classen, Howes […]
Odor: É o termo mais amplo e técnico para qualquer substância volátil que é percebida pelo olfato. Pode ser um cheiro bom, ruim ou neutro. Exemplo: o odor da fumaça, o odor do corpo. Cheiro: Palavra comum e geral para designar qualquer percepção olfativa, sem julgar se é agradável ou não. Exemplo: cheiro de terra […]
A ideia de leitura em ato, que o Eric Landowski fala, funciona super bem pra pensar na experiência do olfato. Não é como ler um texto, com palavras e significados fixos, mas mais sobre estar ali, no momento, sentindo o cheiro e reagindo a ele. O olfato funciona meio que na hora, na interação entre […]
O conceito de visualismo na antropologia refere-se à predominância da visão como sentido hegemônico na cultura ocidental, fenômeno que tem raízes na filosofia grega clássica. Para Platão, a visão ocupava um lugar privilegiado na apreensão da verdade, pois era o meio que permitia contemplar o mundo das ideias, considerado superior ao mundo sensível e material. […]
Nas obras de Constance Classen, especialmente em Aroma: The Cultural History of Smell (1994), escrita em coautoria com David Howes e Anthony Synnott, o olfato é apresentado como um potente marcador de distinção social. A autora demonstra que, na cultura ocidental moderna, os odores passaram a figurar como sinais sensoriais que se associam diretamente às […]
O conceito de sinestesia natural, em Tim Ingold, parte da compreensão de que a percepção humana não opera por meio de sentidos isolados, mas como uma experiência sensório-motora integrada e contínua. Para o autor, perceber é estar envolvido ativamente no mundo, em um processo onde os sentidos se entrelaçam no próprio ato de habitar e […]
A relação entre a Antropologia dos Sentidos e a Leitura em Ato, proposta por Eric Landowski, torna-se particularmente produtiva quando se considera o sentido do olfato como operador de sentido no mundo social e estético. Na perspectiva da antropologia sensível, autores como David Howes (2005) e Constance Classen (1993) argumentam que os sentidos não são […]
Um lugar perfumado pode criar uma atmosfera acolhedora e agradável que facilita a conexão entre as pessoas, tornando os encontros mais memoráveis, confortáveis e emocionalmente positivos. O olfato é um sentido intimamente ligado à emoção e à memória, o que significa que um aroma agradável pode despertar sentimentos de bem-estar, segurança e familiaridade logo ao […]
